top of page

Sobre nós...

Muito prazer, nós somos a Ventura Consulting, uma empresa de consultoria de gestão sediada no estado de São Paulo, focada em pequenas e médias empresas e que atende diversos nichos porém possui especialização em empresas que trabalham com tecnologia, inovação e desenvolvimento de produtos.

 

Nós viemos ao mercado depois de uma reflexão profunda sobre a forma pela qual a consultoria de gestão é realizada tradicionalmente no Brasil. Nascemos questionando um status quo, com o objetivo de repensar o mercado de gestão como serviço. Isso porque acreditamos que todo empresário é um questionador por natureza. Se não de sua própria realidade, de uma estrutura maior. A própria palavra, "empresa" é um sinônimo para iniciativa, projeto ou mudança e no passado era usada como um verbo. 

Convidamos você a ler abaixo a carta aberta do nosso fundador para entender por quê acreditamos que é inevitável que o velho dê lugar ao novo e que você seja parte dessa transformação.

"O passado é uma roupa que não nos serve mais".
Uma carta aberta do nosso fundador

Existe um soneto escrito em 1918 pelo poeta inglês Percy Shelley chamado Ozymandias. Ele conta a história de um homem que andava pelas terras do Egito e se vê diante de uma colossal estátua de um antigo faraó. A estátua, porém, encontrava-se completamente arruinada, a cabeça separada do corpo e parcialmente coberta pela areia do deserto. Na base da escultura havua uma inscrição onde se lia: "eu sou ozymandias, rei dos reis, contemplai minhas obras, ó poderosos, e tremeis". Ao redor da estátua, porém, nada mais restava, apenas a decadência e a ferrugem de um legado esquecido através das areias do tempo. 

Fundei a Ventura consulting em 2018 depois de extensos anos trabalhando em algumas das maiores consultorias brasileiras, tanto estratégicas quanto operacionais. Naquela época meu coração estava inquieto porque em diversas ocasiões eu havia finalizado projetos em clientes que não atingiam resultado algum. Me explico: essas consultorias vendiam soluções pré-formatadas baseadas em um breve diagnóstico inicial. Supunham saber o problema do cliente de antemão e em contrato previam, sem exceção, que ao término da materialização de entregáveis o pagamento seria realizado e o contrato findado. 

Isso significa que haveria um dispendioso pagamento em função de planilhas, análises, sistemas, treinamentos, apresentações, diagramas, fluxogramas, simulações, etc.

Acontece que, muitas vezes, essas entregas previstas em contrato não resolviam realmente o problema existente na empresa, justamente porque no momento da redação do contrato não temos clara a percepção do problema real. Incontáveis vezes ouvi do empresário que uma consultoria era um "custo" e não investimento. Outras vezes ouvi que um consultor não fazia parte do risco de capital da empresa, portanto jamais poderia enxergar a realidade em sua totalidade. O consultor dava orientações mas "nada tinha a perder" porque estaria fora da empresa findo o contrato. 

 

Foi aí que entendi que o "processo" de consultoria no Brasil estava um tanto quanto equivocado e que o cliente não estava no centro.

Então resolvi fazer algo a respeito. 

Com o tempo, percebi que não eram entrevistas iniciais que conseguiriam recortar verdadeiramente um problema complexo. Antes, era imerso na operação, observando o comportamento do empresário, dos gestores e do time diante de suas dores que ele realmente viria à tona. Se você parar um pouco para pensar isso, na verdade, é bastante natural. Como se conta, Henry Ford perguntou aos clientes o que queriam e eles disseram "cavalos mais rápidos".

Entendi que o processo de diagnóstico de consultoria deveria acontecer de forma "bottom up" tanto quanto "top down", como de costume. Além disso, percebi que mais importante que entregáveis pontuais era o entendimento do fluxo de comunicação na empresa, quem detinha quais informações, se elas estavam pulverizadas, centralizadas, distribuídas e como eram acessadas, liberadas às partes ou não. Em seguida, entendi que a única forma de trabalhar verdadeiramente um problema gerencial era através de soluções fluídas, flexíveis e não de antemão dispostas contratualmente em uma declaração de escopo formal. Novamente, quando paramos para pensar isso também faz sentido. É assim que se trabalha na agilidade, em empresas que desenvolvem produtos e que notam que o backlog é dinâmico e muda mesmo que a visão do produto, da solução, da dor gerencial materializada se mantenha.

Não adiantava trabalhar de maneira rígida e inflexível. Antes, era preciso mudar a solução contratada. Se, por exemplo, um projeto nascia da necessidade de construção de um orçamento base zero e, ao longo de sua execução, compreendêssemos que ele deveria ser paralisado para que a energia se voltasse à um planejamento estratégico, seu desdobramento em diretrizes, o desdobramento dessas em projetos e aí então o mapeamento dos custos em viabilidades para a orçamentação e projeção (forecasting), era isso que deveríamos fazer e não cumprir de maneira rígida o acordado no início, que era só o orçamento base zero.

Pensar assim era pensar diferente do que era praticado no mercado. E o mercado é engessado por questões contratuais como precificação, pagamento, legado e de modo de trabalho, onde o objetivo do consultor era sair o quanto antes do cliente para trabalhar um novo projeto vendido. Ou seja, apenas aumentar sua carteira e portfólio.

Para mim, estava claro que um problema gerencial, por tomar parte na vida da organização, se materializava na vida das pessoas, então mais importante do que dizer ao empresário "o que" fazer e "como" fazer é refletir com ele como a forma de interação de seus recursos deve se dar. Como trabalhar é mais importante do que "no que" trabalhar, isso é o "way of work". A forma de agir e pensar da sua organização, de interagir e comunicar é tão importante quanto um ERP parametrizado porque, quando paramos para pensar, isso é a base da sua cultura corporativa (tragicamente confundidas hoje em dia com cultos corporativos) e pressuposto para deixarmos o estágio de consultoria de gestão e entrarmos em um verdadeiro desenvolvimento gerencial.

Após todas essas constatações, eu entendi que o processo de consultoria deveria ser participativo, envolvente, fluído e flexível. Além disso a arquitetura dos contratos de consultoria deveria mudar de "projetizada" para a ideia de "parceria", sustentável e longêva (e isso é perfeitamente possível de ser feito na modalidade remota também). 

 

Assim o "consultor como parceiro" trabalharia a maturidade gerencial continuamente com o empresário e não apenas o ferramental gerencial do empresário, participando do risco de atingir essa maturidade (e portanto estando completamente alinhado com os interesses do empresário, eliminando o conflito do custo x investimento) e assim construindo relações com empresários movidos por propósito, insatisfeitos com o status quo e que querem se desenvolver, trabalhando à direita da consultoria, tanto quanto desenvolver sua empresa. 

Foi então que concluí que deveríamos trocar a palavra "projeto" por "parceria", "soluções" por "relacionamento", "preço" por "valor", "custo" por "investimento", "aceite" por "resultado" e "hierarquia" por "interação". A ventura nasceu desse questionamento e, justamente por isso, nosso propósito gira em torno da ideia de que perguntas movem o mundo. Você sabe o que não sabe? Mais importantes que as respostas que temos são as que não temos. Aterrizamos essa visão através de uma prestação de serviço diferente do que há no mercado, recorrente, valiosa, plural e mutante. 

No entanto, é claro que não é razoável que você não possa contar conosco para implantação pontual de uma solução gerencial. Isso ocorre muito no nosso dia a dia por causa da premissa de que nenhum projeto é "inviável" eles apenas tem seu próprio tempo. Ou seja, cada empresa está num "timing" diferente e algumas precisam apenas de ajustes cirúrgicos para destravar barreiras e atingir seu estado da arte. E estamos aqui para isso também. 

A compreensão do "timing" de cada organização me fez entender a necessidade de trabalhar para todos e todas e em diferentes nichos e portes de faturamento bruto, democratizando o acesso à gestão avançada e com a sensibilidade de que risco e retorno é uma realidade equivalente tanto para um empreendedor individual quanto para uma S.A. 

As transformações tecnológicas que vivemos hoje, como inteligência artificial e automação, dependem diretamente de transformações gerenciais e de "mindset" que ainda não mudaram sua abordagem na maioria das empresas brasileiras e, tal como o faraó Ozymandias, perderam sua eficácia e imponência continuando focadas em ferramental material e em metodologias "não sistêmicas".

Com isso, agradeço seu tempo, sua leitura e convido você a se perguntar, sem compromisso, se nós, da Ventura consulting, poderíamos te ajudar. 

Atenciosamente Luiz Fernando Erbst Roriz.  28/12/2021.

Fale conosco

Alguns projetos e parceiros 

cliente ventura consultoria1
cliente ventura consultoria 2
cliente ventura consultoria 3
cliente ventura consultoria 4
cliente ventura consultoria 5
bottom of page